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4.3.09

Telemóvel: o rádio de pilhas do século XXI? 

Impertubável no seu rumo, as emissões de rádio por Frequência Modulada (FM), tem resistido à onda de digitalização e mantéem-se teimosamente analógica.

Nos final dos anos 80, o FM analógico parecia ter os dias contados com a aparição do Digital Audio Broadcasting (DAB) mas não parece crível que chegue a algum lado ao fim de duas décadas.

Os receptores de rádio começam a parecer uma peça arcaica entre os equipamentos electrónicos do nosso dia-a-dia. Por outro lado, a pressão que se faz sentir pela optimização do espectro rádioeléctrico - um bem cada vez mais raro e apetecivel - decerto colocará em perigo as frequências do FM. O streaming nos sites das rádios é uma forma de contornar as limitações da tecnologia mas é preciso algo mais. Foi isso mesmo que fez a NPR (consórcio de estações públicas dos Estados Unidos): uma aplicação para iPhone que tira partido das redes 3G ou WiFi para "sintonizar" o canal pretendido.

As redes digitais sem fios são o meio de transporte ideal para a rádio porque são ubiquas (tente sintonizar rádio no metropolitano!), fáceis de usar e abrem um mundo de interacção com o espectador. O ideal seria os operadores de telemóveis reservarem banda para a rádio, tal como hoje fazem para a TV, para não sobrecarregarem as suas redes (e o bolso dos clientes).

Ah! Uma nota final para quem "ouve" rádio através do operador de cabo: não o faça! É contra-natura gastar centenas de Watts com a box descodificadora mais a sua TV gigantesca para algo que se consegue ouvir com o mais reles rádio de pilhas... ou telemóvel!

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