7.7.08
A "bolha" das Redes de Nova Geração
Se levarmos a sério algumas notícias das últimas semanas, as Redes de Nova Geração (RNG) vão mudar o Mundo, acabar com a guerra e com a fome no Mundo!
Mas afinal o que são as RNG? Trata-se apenas e só de mudar o cabo que o liga à Internet para outro muito mais rápido feito de fibra óptica. Na prática a capacidade da ligação passa do máximo de 24Mbps do ADSL ou 32Mbps do cabo (por enquanto...) para velocidades estonteantes que podem chegar aos 100Mbps.
É assim tão relevante este aumento de velocidade para justificar todo o entusiasmo em volta das RNG? Claro que não, para a esmagadora maioria dos utilizadores as ofertas mais lentas de 2 ou 4Mbps é mais que suficiente, não será por terem 100Mbps que vão desatar a fazer downloads à bruta.
O que motiva então tanto sururu? A possibilidade de ter IPTV em que o acesso à Net não interfere com a qualidade da TV e vice-versa? A possibilidade de fazer downloads (a pagantes, presumo) de filmes em poucos minutos? As declarações de Beato Teixeira, presidente da Alcatel Lucent, podem esclarecer-nos: «Trata-se de uma revolução talvez apenas comparável à introdução da electricidade ou à massificação dos telemóveis», que pode «pôr Portugal novamente na linha da frente a nível tecnológico» (fonte: Diário Digital).
Dando de barato o facto de vários países, sobretudo os escandinavos, terem há vários anos implementado RNG, estes exageros ficam explicados: os vendedores de equipamentos vão lucrar, os operadores vão ter mais uma arma na luta contra os concorrentes e, sobretudo, podem cobrar mais algum dinheirinho aos clientes. É a Economia, estúpido!
Mas afinal o que são as RNG? Trata-se apenas e só de mudar o cabo que o liga à Internet para outro muito mais rápido feito de fibra óptica. Na prática a capacidade da ligação passa do máximo de 24Mbps do ADSL ou 32Mbps do cabo (por enquanto...) para velocidades estonteantes que podem chegar aos 100Mbps.
É assim tão relevante este aumento de velocidade para justificar todo o entusiasmo em volta das RNG? Claro que não, para a esmagadora maioria dos utilizadores as ofertas mais lentas de 2 ou 4Mbps é mais que suficiente, não será por terem 100Mbps que vão desatar a fazer downloads à bruta.
O que motiva então tanto sururu? A possibilidade de ter IPTV em que o acesso à Net não interfere com a qualidade da TV e vice-versa? A possibilidade de fazer downloads (a pagantes, presumo) de filmes em poucos minutos? As declarações de Beato Teixeira, presidente da Alcatel Lucent, podem esclarecer-nos: «Trata-se de uma revolução talvez apenas comparável à introdução da electricidade ou à massificação dos telemóveis», que pode «pôr Portugal novamente na linha da frente a nível tecnológico» (fonte: Diário Digital).
Dando de barato o facto de vários países, sobretudo os escandinavos, terem há vários anos implementado RNG, estes exageros ficam explicados: os vendedores de equipamentos vão lucrar, os operadores vão ter mais uma arma na luta contra os concorrentes e, sobretudo, podem cobrar mais algum dinheirinho aos clientes. É a Economia, estúpido!
Etiquetas: fibra óptica, rng
1 Comentários:
é verdade: a passagem da banda estreita para a banda larga alterou profundamente a Net.
mas no caso da passagem para fibra não vem criar aplicações novas. tudo o que é apresentado como vantagem das RNG consegue-se com as tecnologias actuais, embora de forma mais lenta.
By 
, às 1:34 da tarde, julho 07, 2008
