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11.1.09

2008: um breve balanço 

Uma breve resenha do que mais importante de passou em 2008 no mundo da tecnologia.

DRM: 2008 vai ficar na história como o da morte das protecções anti-cópia em downloads de áudio. O último prego do caixão deu-o a Apple nos primeiros dias de 2009 quando anunciou o fim do DRM no iTunes.

Microsoft: um ano para esquecer para o gigante de Redmond. O Vista foi um fracasso e a firma tem tido que adiar a morte do XP porque ela próprio reconhece as fraquezas do novo sistema operativo. Em termos de margem de mercado, o Windows desceu a valores nunca vistos, tal como a utilização do Internet Explorer.

Linux: um ano onde pouco ou nada se passou. Continua sem haver uma versão para desktop com quota de mercado minimamente relevante.

Consolas: a Wii foi rainha mais uma vez - uma prova que os consumidores se preocupam mais com a diversão do que com o número de polígonos no ecrã.

Redes sociais: o ano foi excelente para as principais redes sociais, com particular destaque para o Facebook e Twitter. Por seu lado o número de blogs parece ter tendência a decrescer.

Blu-Ray: 2008 deveria ser o ano do formato mas as vendas têm sido bem abaixo do esperado e parece claro que o DVD ainda tem muitos anos de vida pela frente. Anos de guerra com o rival HD-DVD fizeram com que o formato perdesse uma janela de oportunidade única.

Portugal: em termos tecnológicos, este foi o ano do Magalhães. Uma iniciativa meritória da J.P. Sá Couto e dos operadores de telemóveis (quem os vende e subsidia, respectivamente) ao qual o Governo se colou duma forma demagógica e por vezes a raiar o hilariante - Sócrates chamou-lhe o "primeiro grande computador ibero-americano"! De resto o ano ficou marcado pelo lançamento apressado e cheio de bugs da Zonbox por parte da TV Cabo - um fiasco que ainda se prolonga e muito tem beneficiado a concorrência, sobretudo o Meo.

Informática: 2008 foi pelo surgimento dos discos SSD. Os discos rígidos tradicionais ainda têm a vantagem do preço e da capacidade sobre os SSD mas ficarão obsoletos quando as perderem. A questão é quanto anos mais se vão aguentar antes de seguir o caminho das disquetes.

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