29.4.10
Sistemas operativos: de baixo para cima é o caminho
Entretanto, chegou ao mercado a Microsoft com o Pocket PC e, mais tarde, Windows Mobile - um género de mini-Windows com o mesmo interface, com a tecla "Start" e tudo! É a chamada abordagem de cima para baixo.
No entanto, a utilização de um telemóvel é muito diferente de um computador pessoal. De que valem as centenas de Mhz no processador ou capacidade de ver vídeos se as operações comuns como a busca nos contactos requer uma série de acções? E qual a utilidade dum telemóvel que crasha?
Enquanto a Palm lentamente se eclipsava apareceram smartphones com sistemas operativos superiores como o Symbian mas não que captaram os corações dos consumidores. Foi quando apareceu o iPhone da Apple - e mais tarde o WebOS da Palm e os Android do Google - que se tornou evidente o que deveria ser o sistema operativo ideal para pequenos dispositivos: algo que, além de prático, é rápido e delicioso de usar - coisas que mesmo os mais fervorosos adeptos da plataforma da Microsoft alguma vez dirão.
De facto, estes novos s.o. são tão bons que estão a ser usados em dispositivos cada vez maiores. O iPad, tablets e leitores de ebooks com Android são apenas a primeira vaga do ataque ao sistema operativo tradicional. Já este ano vão aparecer netbooks com Android (quem sabe a Apple também entre na compita) e o próximo alvo a abater são os portáteis.
O mercado dos computadores pessoais não está em perigo para a Microsoft mas ela que se acautele que o perigo vem de baixo!
Etiquetas: android, apple, ipad, iphone, microsoft, palm, sistemas operativos, webos, windows
1 Comentários:
Boa análise !
Será um "UP Altamente" ao invés do Windows Mbile, este um "Down Baixamente".
Ainda assim, considero atractivo o Windows Mobile por, ao contrário dos referidos sistemas, possibilitar o acesso a uma inigualável e extensa biblioteca de aplicações "freewares" com muita qualidade, sem dependência a uma "store", como é o caso do Iphone.
O Android ainda não atingiu a maturidade,pobre em aplicações específicas (por exemplo, sequer dispõe de um leitor universal e multi-formato de ebooks).
Talvez o maior erro da Microsoft ainda venha ser o de ter descurado o desenvolvimento do Windows Mobile, e é por aí que o império pode começar ruir.
Steve Jobs e a maçã dentada também não são a solução ideal.( o ipad sequer permite o carregamento por usb !)
VIVAM OS TABLETS COMPATÌVEIS e UNIVERSAIS ! O conceito do anunciado HP Slate pode vir a ser uma boa aproximação ( quem sabe se também funcionará com linux ) do gadget ideal num próximo futuro.