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20.4.07

Segurança, browsers e fundamentalismos

Sempre que vejo alguém a usar o Internet Explorer, tento demovê-lo a mudar de browser. Faço isto não porque seja fundamentalista anti-Microsoft - como já fui apelidado - mas porque pela minha experiência pessoal quem usa IE tem o PC carregado de vírus, spyware e outras irritações do género.

Não digo que o IE seja o origem de todos os males nem que o Firefox ou o Opera sejam melhores, todos têm os seus defeitos e virtudes, mas existem perigos específicos do IE (mesmo a versão 7) que podem ser evitados mudando de browser.

Para mim a questão é análoga a ver alguém na rua com a carteira quase a cair do bolso das calças: avisa a pessoa ou prefere não interferir? Eu interfiro... mesmo sabendo que isso me pode trazer dissabores.

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17.4.07

Pagar dezenas de Euros para ver a Floribella no telemóvel

Numa acção inédita por cá, o primeiro episódio da Floribella 2 vai ser transmitido por telemóvel. A SIC conseguiu acordo com os operadores para tornar o visionamento grátis, mas o que aconteceria se não o fizesse?

Assumindo que o episódio tem 50 minutos e é emitido com o débito de 64Kbps (mínimo dos mínimos para se perceber o que se passa no diminuto écrã), o custo de tráfego avulso mais barato para os 3 operadores seria:
  • Vodafone (0,003€/KB) = 72€ (50min * 60seg * 8KBps * 0,003€)
  • Optimus (0,0025€/KB) = 60€
  • TMN (0,005€/KB) = 120€

Ou seja, quem se entusiasmar com as capacidades de vídeo dos novos telemóveis, pode apanhar com uma factura exorbitante. É difícil de perceber estes preços se os operadores estão a vender acessos 3.6Mbps e 7.2Mbps a 20 e tal Euros por mês já com Gigas de tráfego incluídos. Daí que só haja uma explicação: praticam este preço não porque corresponde ao custo real mas porque podem.

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14.4.07

Compra da DoubleClick: o primeiro grande erro do Google

Após um longo namoro, a Google comprou a firma de publicidade online DoubleClick por 2300 milhões de Euros (ler no Diário Digital).

È fácil de perceber que com essa compra a Google pretende levar mais além o seu sistema de anúncios AdSense/AdWords. Mas comprar a DoubleClick pode ser um erro monumental para uma firma que tem como lema "don't be evil". A DoubleClick é uma das firmas mais detestadas pelos cibernautas. Recordemos que há meia dúzia de anos foram os grandes impulsionadores dos irritantes popups e, mais recentemente, com os seus famosos cookies.

Será que a firma merece essa má reputação? Quanto aos popups, a resposta é um sonoro SIM. Os popups interferem com a navegação e afastam a nossa atenção dos conteúdos das páginas Web - esse foi, aliás, um dos motivos para o sucesso da publicidade leve e pouco intrusiva da Google.

Quanto aos cookies, a resposta não é tão clara. Se visitar vários sites com publicidade da DoubleClick, esta vai "segui-lo" através dos cookies enviados para o browser. A ideia é servir publicidade direccionada apenas para os seus gostos. As opiniões dividem-se sobre se isto é bom ou mau.

A questão é: ao dar mais este poder à Google, que já sabe tanto sobre si, onde fica a fasquia da sua privacidade? Como vai reagir se um dia receber um banner publicitário com o seu nome?

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11.4.07

Estudos: dos seis aos oitenta

A Netsonda e a Associação do Comércio Electrónico em Portugal dizem que 78% dos cibernautas nacionais já fizeram compras online (ler no Tek). Por sua vez, a Cetelem afirma que afinal não são mais que 6.4% os ciber-compradores (ler no Ciberia).

Afinal em que ficamos? Afinal são quatro quintos ou apenas um em cada quinze os compradores pela Net? Mesmo se a metodologia fôr um pouco diferente, estes valores são inconciliáveis. Pelo menos um dos estudos errou por larga margem. Qual? Bom, fiz um estudo aprofundado entre os meus amigos e quatro quintos inclinaram-se para o mesmo lado ;-)

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3.4.07

O princípio do fim do DRM

A EMI vai vender músicas protecção anti-cópia (ler na Exame Informática). Esta é uma notícia que passou em claro a muitos cibernautas e à quase generalidade da comunicação social Portuguesa.
No entanto, é uma notícia importante que vai afectar todos os consumidores de música.

Já muitas vezes me manifestei contra a perversidade que é "prender" o comprador de músicas a um único dispositivo obrigando-o a comprar de novo as mesmas faixas se pretender mudar de plataforma.

Finalmente, a EMI percebeu que não vale a pena continuar a hostilizar os seus clientes e concordou em vender música no iTunes sem qualquer tipo de protecção. Depois de dado o primeiro passo, não há maneira de voltar atrás - em breve as outras grandes editoras vão-lhe seguir os passos e, finalmente!, vamos poder consumir música sem nos preocuparmos com o(s) dispositivo(s) que usamos para as ouvir. Hip, hip, hurra!

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